A Assis Videira marcou presença na Biennial Conference of the International Federation of Mutual and Cooperative Insurance 2017, realizada entre os dias 15 e 20 de outubro, em Londres, promovida pela ICMIF (International Cooperative and Mutual Insurance Federation) entidade de caráter global, que congrega seguradoras cooperativas e mútuas de todo o mundo.
A delegação brasileira enviada pela AAAPV (Agência de Autorregulamentação de Proteção Veicular e Patrimonial) composta pelo Dr. Renato Assis, procurador-geral e pelo presidente da entidade, Dr. Raul Canal, que em Londres se juntaram aos representantes da Câmara dos Deputados e da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
O evento teve a participação de 353 delegados de 40 países. Quem realizou a abertura da Conferência foi a presidente mundial da ICMIF, Hilde Vernallen, e o CEO, Shaun Tarbuck. Aconteceram diversas exposições, a mais importante proferida por Andrew Grill, que tratou da disrupção dos mercados, onde as novidades, os conceitos e os paradigmas são transformados na velocidade catártica. Além disso, houve um debate sobre as realidades locais do mutualismo, ministrado pelos gerentes regionais Chris Black (Nova Zelândia), Georgina Diaz Sanches (América Latina), Grzegorz Buckowski (Polônia), Brad Gewit (América do Norte) e Tom Gitogo (África).
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Os dados apresentados na Conferência comprovam que a proteção mútua, em 2016, movimentou U$ 1,3 trilhões em prêmios e U$ 8,3 trilhões em coberturas seguradas. Além disso, são empregadas, atualmente, 1,1 milhão de pessoas, e 990 milhões de pessoas são protegidas em todo o mundo.
“Os gringos e asiáticos se espantam e nos olham com um sorriso de incredulidade quando dizemos que estamos discutindo uma lei para regulamentar a atividade no Brasil”, afirmou Canal. “Nesse aspecto, o Brasil está mais atrasado que o Quênia e a República do Congo”, destacou Renato Assis.
As cooperativas e mútuas representam 26,8% de todo o mercado global de seguros. Dessas, três mil estão na Europa, 1.850 na América do Norte, 150 na Ásia e na Oceania, 100 na América Latina e 50 na África. Com as associações de proteção mútua, são gerados 460 mil postos de trabalho na Europa, 390 mil na América do Norte, 222 mil na Ásia, 44 mil na América Latina e 12 mil na África.
