Ação Decorreu de Cirurgia Ginecológica Realizada em 2018
Detalhes do Caso:
Uma paciente de 26 anos foi atendida no Hospital Márcio Cunha em julho de 2015, diagnosticada com um cisto dermoide e submetida a um tratamento cirúrgico bem-sucedido. Após o procedimento, a paciente passou por várias outras cirurgias com diferentes médicos, alegando dores abdominais persistentes.
Em março de 2018, a paciente moveu uma ação contra a ginecologista responsável pela primeira cirurgia e o hospital, alegando erro médico. Ela afirmou que a cirurgia causou dores constantes, internações frequentes, constrangimento íntimo e problemas conjugais, solicitando meio milhão de reais por danos morais e lucros cessantes “vitalícios” devido a uma alegada incapacidade laborativa permanente. A ação foi julgada na 2ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga/MG.
Nossa Defesa:
A equipe Renato Assis Advogados defendeu a ginecologista, destacando:
- Histórico de Saúde da Paciente: A defesa apresentou evidências de que a paciente tinha um histórico psiquiátrico preexistente, incluindo dor pélvica crônica, transtorno de somatização, depressão e transtorno de pânico. Esses problemas eram atribuídos a traumas de infância, depressão pós-parto e conflitos conjugais.
- Boa Conduta Médica: A perícia médica, realizada em outubro de 2019, corroborou com a defesa, confirmando a boa conduta da ginecologista e a ausência de nexo de causalidade entre a cirurgia e os problemas alegados pela paciente.
Decisão Judicial:
Em fevereiro de 2022, a sentença julgou todos os pedidos improcedentes. A paciente recorreu, mas o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a sentença em fevereiro de 2023. A decisão transitou em julgado, encerrando o caso sem possibilidade de recurso.
Conclusão:
Esta vitória reforça nossa competência em defender profissionais de saúde contra ações judiciais infundadas. Para defesa jurídica especializada em todo o Brasil, entre em contato com a nossa equipe!